20 a 23 de outubro
O Festival Luz e Movimento
é um projeto que visa refletir, durante a Semana Nacional de Ciência e
Tecnologia, as relações entre arte e ciência na contemporaneidade. A
programação terá a luz, o movimento e o tempo presente como matéria de
construção, para isso, propõe uma série de atividades no MAR composta
por ciclo de debates, oficinas, visitas e investigações.
Inscreva-se aqui.
Programação
Dia 20, 22 e 23 de Outubro| Das10h às 12h
Programação Especial – O artista encontra o GEA - Oficina de Fotografia, com Miguel Chikaoka (*Exclusiva para alunos do GEA)
A oficina da série “Brincando com a Luz" tem
por finalidade propiciar o exercício de percepção/expressão de si e do
mundo através de práticas pedagógicas inspiradas na leitura do elemento
luz. Nesse sentido, as abordagens norteadoras das atividades propostas
transitam entre as dimensões física e simbólica, constituindo um
repertório de jogos, exercícios sensoriais e fazeres mobilizadores dos
potenciais humanos. O objetivo é engendrar caminhos que nos conduzam
para a percepção e exercício crítico da nossa humanidade plena, onde
cada individuo possa trabalhar, de acordo com o seu despertar e ritmo, a
exercitar a sua individualidade e experimentar a alteridade.
Número de participantes: 25
Dia 21 de Outubro | Das 14h às 21h
14h - 17h - Roda de Conversa - Fotografia, Luz e Educação - Com Miguel Chikaoka
17h30 - Abertura do Ciclo de debates - Pâmella De-Cnop, da BG Brasil e MAR
Mesa 1 - Ciência e Processos Criativos
Melina Almada e Paulo Paes
Mediação: Janaina Melo
Mesa 1 - Ciência e Processos Criativos
Melina Almada e Paulo Paes
Mediação: Janaina Melo
19h Mesa 2 - Educação, experiência e arte
Paulo Nenflídio e Miguel Chikaoka
Mediação: Janaina Melo
Paulo Nenflídio e Miguel Chikaoka
Mediação: Janaina Melo
Dia 22 de outubro | Das 15h às 21h
15h às 17h - Conversa de Galeria com curador - A luz na fotografia de Kurt Klagsbrunn
15h às 17h - Conversa de Galeria com curador - A luz na fotografia de Kurt Klagsbrunn
19h - Bate-papo sobre o projeto pathospalidus, com Lu Brites e Edu Monteiro
Dia 23 de outubro
18h30 às 20h - Apresentação Musical Chelpa Ferro - Pilotis
18h30 às 20h - Apresentação Musical Chelpa Ferro - Pilotis
Biografia dos participantes
MIGUEL CHIKAOKA
Paulista, filho de imigrantes japoneses, Miguel
Chikaoka graduou-se em engenharia elétrica pela Universidade Estadual
de Campinas (Unicamp) e iniciou a pós-graduação na École Supérieure de
Mécanique et Électricité de Nancy, França. Em 1980, abandona a carreira,
retorna ao Brasil na condição de fotógrafo e segue para trabalhar como
repórter fotográfico em Belém do Pará.
Em 1984, com o apoio da Fundação de Amparo ao
Desenvolvimento da Pesquisa da UFPA e a FUNARTE, idealizou e coordenou o
projeto FotoAtiva, um programa de fomento ao ensino, pesquisa e difusão
da atividade fotográfica na região, cujo desdobramento levou Belém a se
projetar como uma das mais importantes referências no contexto da
fotografia brasileira contemporânea.
Recebeu, em 2012, o Prêmio Brasil Fotografia e a
Comenda da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura por sua
contribuição à fotografia brasileira.
PAULO NENFLIDIO
Paulo Nenflidio é formado em artes plásticas
pela ECA - USP e em eletrônica pela ETE Lauro Gomes. Nenflidio é um
artista sonoro. Suas obras são esculturas, instalações, objetos,
instrumentos e desenhos. Som, eletrônica, movimento, construção,
invenção, aleatoriedade, física, controle, automação e gambiarra são
elementos presentes em sua produção artística. Seus trabalhos se
assemelham a bichos, instrumentos musicais ou a máquinas de ficção
científica. Em 2003, participou da residência artística Bolsa Pampulha,
em Belo Horizonte, tendo realizado a obra Música dos ventos. Recebeu, em
2005, o Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia por trabalho
realizado. Em 2009, realizou residência artística no ASU Art Museum no
Arizona, tendo produzido uma individual durante o período de residência.
Participou da 7ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul e da mostra
Paralela 2010.
PAULO PAES
Paulo Paes nasceu em Belém do Pará, onde viveu
até os 17 anos. Em 1978, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando na
Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde permaneceu como aluno e,
posteriormente, como professor, até 1992. Participou de diversas
exposições individuais e coletivas. Em 1992, concebeu e coordenou, em
parceria com Ricardo Basbaum e Ricardo Sepulveda, a exposição coletiva
Eco-Sensorial, no Rio de Janeiro. Em 1991, foi selecionado para expor na
21ª Bienal Internacional de São Paulo. Em 1984, participou da coletiva
Como vai você, geração 80?, no Rio de Janeiro.
MELINA ALMADA
Mestre em Teoria e Crítica de Arte pelo
PPGA/UFES e graduada em Artes Plásticas [Bacharelado] pela UFES. É
Gerente de Educação do Museu do Amanhã, tendo atuado no Museu de Arte do
Rio e Museu de Arte do Espírito Santo.
JANAINA MELO
Graduada em História (UFMG) e pós-graduada pela
Escola Guignard (UEMG). É Gerente de Educação do Museu de Arte do
Rio/Escola do Olhar – MAR. Foi curadora de arte e educação do Instituto
Cultural Inhotim, Brumadinho [2007-2012], professora de crítica de arte
da Escola Guignard UEMG [2010-2012] e coordenadora de artes visuais do
Museu da Pampulha [2004-2007]. Curadora do projeto Atelier Aberto da
Escola Guignard da UEMG [edições 2010-2012]. Foi curadora do programa de
exposições da primeira edição do Projeto de Residência Artística JACA,
Nova Lima, MG [2010] e assistente curatorial do Programa Rumos Artes
Visuais do Itaú Cultural [2008-2009]. Possui textos publicados em
livros, catálogos e revistas.
LU BRITES
Formada em dança contemporânea pelo Diplome
D’etad de France – Paris; Treinamento em Suzuki e View Points com a Siti
Company NY/ Chicago; Treinamento em teatro físico com o diretor inglês
David Glass em Londres; Asthanga Yoga pelo Espaço Vidya em São Paulo e
interpretação com Georgette Fadel, Cristiane Paoli Quito e método
Meisner com Tomás Rezende.
Atua como bailarina e atriz no teatro, cinema e
TV. Foi integrante das Cias. Deborah Colker, Intrépida Trupe de
Circo-Teatro e Dani Lima de Dança. Artista brasileira premiada pelo
Programa Internacional de Residência Chantier en Construction, em Paris.
Desenvolve pesquisa na preparação corporal e direção de movimento junto
a grupos de teatro e dança.
Em 2003, funda a Cavallaria, companhia de
artes cênicas com a qual realizou os espetáculos “Ilhah!”, “Doma”,
“Lavanda”, “Origem Animal de Deus”. Realizou também os curtas metragens
de dança “Jato”,“ Bolha”, “Lobotomia de um Coração” e diversas
performances.
EDU MONTEIRO
Artista visual, fotógrafo e pesquisador. É
doutorando em Arte pela UERJ e mestre em Estudos Contemporâneos das
Artes pela UFF (2013). Lançou este ano o livro Saturno (Azougue
Editorial, 2014). É um dos editores do Atual – o último jornal da terra e
fotógrafo colaborador da revista National Geographic desde 2002. Em
2012 foi finalista do prêmio Photovisa na Rússia e em 2009 finalista do
II Prêmio IILA de fotografia na Itália. Atualmente vem trabalhando na
área de Artes com ênfase nos atravessamentos entre performance,
fotografia e literatura. Participou de diversas mostras individuais e
coletivas.
CHELPA FERRO
Interessado na expansão do universo
sonoro-visual e na descoberta de maneiras diferentes de organizar suas
improvisações, o grupo formado pelos artistas Sergio Mekler, Barrão e
Luiz Zerbini vem desenvolvendo sua linguagem. Em função da busca por
“novos” sons e por possibilidades diferentes de orquestração e montagem,
o Chelpa Ferro trabalha com a pesquisa de fontes sonoras acústicas e
eletrônicas, com a construção de “máquinas e mecanismos sonoros”, e com a
utilização não convencional de instrumentos musicais tradicionais. A
isto se soma um diálogo, também ininterrupto, com o cinema, o vídeo, o
teatro e a dança. Nas instalações/concertos, o espaço de fronteira e
interseção entre as informações visuais e sonoras é o lugar onde se
constrói essa experiência com conceitos como textura, organização
espacial, sobreposição, perspectiva, densidade, velocidade, repetição,
fragmentação, etc
Fonte: MAR
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