Posted by dgrois
Membros da direção da ADUFRJ e representantes dos professores do CAp UFRJ expuseram à procuradora federal, Maria Cristina Cordeiro, os motivos para seguir negando o pedido de excepcionalidade para todo o Colégio de Aplicação nesta greve de docentes federais. Detalharam o déficit orçamentário da UFRJ, relataram a precária situação das instalações e atualizaram o quadro dos serviços terceirizados que seguem desfalcados em várias unidades, incluindo o CAp. As lideranças sindicais explicaram a relação entre o CAp e a Faculdade de Educação que, segundo elas, inviabiliza a retomada completa das aulas sobretudo depois da suspensão do calendário acadêmico, anunciada na semana passada.
A convocação do MPF, solicitada pela APACAp, reuniu nesta 2ª feira, 3/8, as diretoras do CAp, representante do reitor da UFRJ, direção da ADUFRJ e alguns familiares de alunos. Novamente nesta reunião de negociação, a APACAp sustentou o pedido das famílias, reconhecendo a gravidade da situação da UFRJ, mas insistindo que as crianças e adolescentes estudantes do CAp devem ser preservados do dano de mais uma greve, a terceira em 5 anos.
Ao final do encontro a procuradora solicitou ao comando de greve que avalie na próxima assembleia sindical a inclusão do 1º ano do EF no regime de excepcionalidade, que hoje contempla apenas os alunos do 3º ano do EM. A procuradora federal da Área Coletiva, Ofício Educação, Maria Cristina Cordeiro solicitou ainda à direção do CAp que envie ao MPF uma exposição clara do calendário escolar cumprido até o início da greve, em 19/06, e garantiu que o MPF vai acompanhar a reposição das aulas após o fim da greve.
Novas informações recebidas serão veiculadas através deste blog.
Fonte: Apacap
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